Lei da atração, poder da mente e coisas que saber ajuda você a realizar seus sonhos e despertar espiritualmente. Há saída. Não há limites para o que pode acontecer. Busque até encontrar. Bata até se abrir.

PREFÁCIO


Os discursos contidos neste volume foram proferidos por mim na Dore Gallery, Bond Street, Londres, nos domingos dos primeiros três meses deste ano, e agora são publicados a pedido de muitos dos meus ouvintes, daí o seu título de "The Dore Lectures". Uma série de discursos separados sobre uma variedade de assuntos necessariamente trabalha sob a desvantagem da falta de continuidade, e também sob o risco da frequente repetição de idéias e expressões semelhantes, e o leitor irá, creio eu, perdoar esses defeitos como inerentes nas circunstâncias do trabalho. Ao mesmo tempo, verificar-se-á que, embora não especialmente concebida, há um certo desenvolvimento progressivo do pensamento através das dezenas de conferências que compõem este volume, razão pela qual todas visam expressar a mesma ideia fundamental, nomeadamente que, embora as leis do universo nunca possam ser quebradas, elas podem funcionar sob condições especiais que produzirão resultados que não poderiam ser produzidos nas condições espontaneamente fornecidas pela natureza. Este é um princípio científico simples e nos mostra o lugar que é ocupado pelo fator pessoal, isto é, de uma inteligência que vê além da presente manifestação limitada da Lei em sua real essência, e que assim constitui a instrumentalidade pelo qual as infinitas possibilidades da Lei podem ser evocadas em formas de poder, utilidade e beleza.


Quanto mais perfeito, portanto, o funcionamento do fator pessoal, maiores serão os resultados desenvolvidos a partir da Lei Universal; e, portanto, nossas linhas de estudo devem ser duplas - de um lado, o estudo teórico da ação do Direito Universal, e de outro, a adequação prática de nós mesmos para fazer uso dele; e se o presente volume ajudar qualquer leitor nessa dupla busca, terá atendido ao seu propósito.


Os diferentes assuntos foram necessariamente tratados muito brevemente, e os endereços só podem ser considerados como sugestões de linhas de pensamento que o leitor será capaz de desenvolver por si mesmo, e ele não deve, portanto, esperar aquela cuidadosa elaboração de detalhes que eu de bom grado teria concedido se eu tivesse escrito exclusivamente sobre um desses assuntos. Este pequeno livro deve ser tomado apenas pelo que é, o registro de conversas um tanto fragmentadas com um público muito indulgente, a quem dedico o volume com gratidão.


5 DE JUNHO DE 1909.


T.T.




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